Um método que identifica de modo rápido e preciso a composição do biodiesel, combustível renovável apontado como uma promissora alternativa energética ao petróleo, foi criado por pesquisadores da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). A técnica será usada pelo Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro) para estabelecer um padrão de qualidade para o biodiesel brasileiro.
A fabricação do biodiesel é normalmente realizada por meio de uma reação química conhecida como transesterificação, que consiste na reação de óleos vegetais ou gordura animal com um álcool (metanol ou etanol), na presença de um catalisador (substância que acelera a reação). Esse processo gera ésteres de ácidos graxos – o biodiesel – e glicerina, substância usada pela indústria farmacêutica na produção de cosméticos.
Na técnica recém-criada, os ésteres de ácidos graxos obtidos no processo de transesterificação são diluídos em uma solução de água e álcool e a fase aquosa da solução é colocada em um equipamento – chamado espectrômetro de massas – capaz de analisar as massas moleculares dos ésteres. “A partir dessa análise podemos identificar a maioria das substâncias que compõem as moléculas de biodiesel e quais ácidos graxos foram usados em sua produção”, afirma Rodrigo Catharino, pesquisador do Instituto de Química da Unicamp.
Inicialmente, os pesquisadores tiveram dificuldade para encontrar um produto que servisse como base para testar a eficácia do método na análise da composição do biodiesel. “Não conseguimos encontrar nenhum local em que a confiabilidade do biodiesel fosse alta e houvesse quantidade satisfatória de informações sobre os componentes do produto”, esclarece Catharino.
Para contornar o problema, a equipe teve que produzir o próprio biodiesel, livre de impurezas e com uma composição conhecida pelos pesquisadores. O produto passou ainda por um processo de purificação, para eliminar restos do catalisador e da glicerina.
Padrão nacional
Segundo Catharino, um dos principais objetivos do uso da nova tecnologia é oferecer ao Inmetro suporte para a criação de um padrão de biodiesel a ser usado no país, já que uma das características do biodiesel brasileiro é sua baixa adequação aos parâmetros de qualidade internacionais. “Essa técnica será importante para a normatização da produção do biodiesel no Brasil e permitirá verificar se o produto está ou não adequado para comercialização”, destaca.
Com o novo padrão estabelecido, possivelmente o custo de produção e o preço do biodiesel irão aumentar. Mas, para o pesquisador, isso não impede que o produto continue a ser uma das grandes apostas energéticas para o futuro, já que seu uso é muito menos nocivo ao ambiente que o de derivados de petróleo.
A fabricação do biodiesel é normalmente realizada por meio de uma reação química conhecida como transesterificação, que consiste na reação de óleos vegetais ou gordura animal com um álcool (metanol ou etanol), na presença de um catalisador (substância que acelera a reação). Esse processo gera ésteres de ácidos graxos – o biodiesel – e glicerina, substância usada pela indústria farmacêutica na produção de cosméticos.
Na técnica recém-criada, os ésteres de ácidos graxos obtidos no processo de transesterificação são diluídos em uma solução de água e álcool e a fase aquosa da solução é colocada em um equipamento – chamado espectrômetro de massas – capaz de analisar as massas moleculares dos ésteres. “A partir dessa análise podemos identificar a maioria das substâncias que compõem as moléculas de biodiesel e quais ácidos graxos foram usados em sua produção”, afirma Rodrigo Catharino, pesquisador do Instituto de Química da Unicamp.
Inicialmente, os pesquisadores tiveram dificuldade para encontrar um produto que servisse como base para testar a eficácia do método na análise da composição do biodiesel. “Não conseguimos encontrar nenhum local em que a confiabilidade do biodiesel fosse alta e houvesse quantidade satisfatória de informações sobre os componentes do produto”, esclarece Catharino.
Para contornar o problema, a equipe teve que produzir o próprio biodiesel, livre de impurezas e com uma composição conhecida pelos pesquisadores. O produto passou ainda por um processo de purificação, para eliminar restos do catalisador e da glicerina.
Padrão nacional
Segundo Catharino, um dos principais objetivos do uso da nova tecnologia é oferecer ao Inmetro suporte para a criação de um padrão de biodiesel a ser usado no país, já que uma das características do biodiesel brasileiro é sua baixa adequação aos parâmetros de qualidade internacionais. “Essa técnica será importante para a normatização da produção do biodiesel no Brasil e permitirá verificar se o produto está ou não adequado para comercialização”, destaca.
Com o novo padrão estabelecido, possivelmente o custo de produção e o preço do biodiesel irão aumentar. Mas, para o pesquisador, isso não impede que o produto continue a ser uma das grandes apostas energéticas para o futuro, já que seu uso é muito menos nocivo ao ambiente que o de derivados de petróleo.
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