sexta-feira, 30 de novembro de 2007

Ministério estimula consórcios municipais para gerir lixo


O secretário de Recursos Hídricos e Meio Ambiente Urbano do Ministério do Meio Ambiente, Luciano Zica, disse há pouco que os municípios devem fazer consórcios para a gestão coletiva dos resíduos sólidos. Segundo Zica, que participa de seminário sobre o assunto na Câmara, a maioria dos municípios com mais de 50 mil habitantes - geradores de 80% do lixo coletado no País - não tem condições de gerenciar seus resíduos individualmente.

Zica sugeriu ainda que a definição do local de instalação desses aterros coletivos seja feita sob critérios técnicos, sem intervenção política das prefeituras. "Vamos direcionar os investimentos da secretaria para viabilizar os planos de gestão integrada, estimulando as gestões consorciada e integradas", declarou.

Pneus
O secretário também se mostrou contrário à importação de resíduos sólidos de outros países, como pneus. "Não podemos assumir o papel de lixeira do mundo. O dia que pneu for bom para gerar energia, como defendem alguns, a Europa não vai mais nos mandar, pois eles [os europeus] têm mais dificuldade do que nós para gerar energia", disse.

Luciano Zica sugeriu ainda que uma eventual lei geral dos resíduos sólidos proíba a importação de materiais usados que causam danos ao meio ambiente ou à saúde pública.

Agência Câmara.

quinta-feira, 29 de novembro de 2007

Sistema de aquecimento solar desenvolvido para cidades litorâneas


Diversas cidades de todo o país encontraram no aquecimento solar uma solução para contribuir com a preservação ambiental, pois a utilização do equipamento reduz a emissão de gases estufa na atmosfera, e gera economia de aproximadamente 40% na conta de energia elétrica.

Porém, esta iniciativa era inviável em cidades litorâneas, onde o ar úmido e a maresia oxidam os metais e compromete o bom funcionamento do aquecedor solar.

Para solucionar este problema a Alpina Termoplásticos desenvolveu a linha ALO SOLAR, sistemas produzidos totalmente em plástico de engenharia, que dispensam manutenção, mantém a água em temperatura ideal e não deteriora com chuvas, granizo, congelamento ou maresia. Segundo o gerente geral da Alpina Termoplásticos, “uma das preocupações da Alpina ao desenvolver seu sistema de aquecimento solar é que tivesse eficiência térmica e pudesse ser utilizado em qualquer tipo de água, inclusive em regiões litorâneas e em locais onde não há água servida pela administração pública, água não tratada.”

O reservatório térmico oferece excelente isolamento térmico, mantendo a água aquecida por tempo prolongado. A perda é de 1,5°C a 2°C por noite em ambiente de 15°C e temperatura inicial da água de 50°C, com aproveitamento total do volume armazenado, como comprova teste realizado na Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

O aquecedor recebeu Selo Procel concedido pela Eletrobrás aos produtos que reduzem o consumo de energia elétrica.

As informações foram tiradas de release produzido pela Alpina Termoplásticos.

segunda-feira, 26 de novembro de 2007

Protocolo de Quioto será cumprido, afirma ONU

A meta média estabelecida pelo Protocolo de Kyoto deve ser alcançada. Contudo, os países industrializados estão emitindo carbono como nunca, o que pode inviabilizar tentativas futuras de conter o efeito estufa, segundo a última avaliação sobre emissões de gases-estufa pelos países ricos, feita pelas Nações Unidas e divulgada ontem.

O acordo envolve 36 países e visa a cortar em 5,2%, até 2012, as emissões registradas em 1990. Projeções indicam que eles podem atingir uma redução de 11%.

Ainda assim, o secretário-executivo da Convenção do Clima da ONU, Yvo de Boer, não acredita que haja motivo para comemorar. Isso porque a tendência de queda foi registrada na década de 1990, porém mudou a partir de 2000 - desde então, as emissões só subiram. "As emissões estão crescendo de uma forma preocupante", disse De Boer. "Temos de 10 a 15 anos para reverter a tendência global de emissões, se quisermos evitar muitas das conseqüências desastrosas."

Segundo a ONU, as taxas refletem a expansão do consumo de carbono por países ocidentais e a renovação econômica dos antigos países soviéticos, cuja emissão caiu na década de 1990.

Longe da meta
Apesar de, na média, a projeção indicar que o Protocolo de Kyoto será cumprido, há disparidades entre os participantes. A Espanha é o país da União Européia que está mais distante dos objetivos estabelecidos.

Entre 1990 e 2005, as emissões espanholas cresceram 53,3%, enquanto seria permitido um incremento de 15%. É o maior valor entre os países desenvolvidos que participam do protocolo. A Espanha acaba de sediar a última reunião do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC), que no sábado divulgou a síntese de seu último relatório voltado aos formuladores de políticas.

Portugal aparece em seguida, com um crescimento de 42,8% - era permitido, no máximo, um incremento de 27%. A União Européia, como unidade, está comprometida com um corte de 8%. Porém, deve chegar a apenas 1,5%.

Separadamente, a Suécia é um modelo a ser seguido no bloco: podia aumentar as emissões em 4%, mas as reduziu em 7,3%. França, Finlândia e Grã-Bretanha também devem cumprir seus objetivos.

A Alemanha, um dos principais defensores do acordo, não deve cumprir sua meta, a mais ambiciosa entre os europeus: 21%. O país deve chegar a um corte de 18,4% de suas emissões em relação ao índice registrado em 1990.

O secretário-executivo também disse ontem que a experiência acumulada até agora indica que ferramentas ligadas ao Protocolo de Kyoto são efetivas e podem ser aproveitadas em um segundo período de compromisso, depois de 2012. Um desenho do futuro acordo será debatido na Conferência do Clima, que acontece em dezembro.

O mercado de carbono, mecanismo que permite às nações que não atingirem suas metas comprar créditos de emissão de outros países, movimentou US$ 30 bilhões neste ano, afirma De Boer. O valor pode dobrar em 2008.

Ele também destacou a aplicação do mecanismo de desenvolvimento limpo, com 840 projetos já registrados em 49 países em desenvolvimento e outros 1.800 na fila de aprovação.

O Estado de S. Paulo

terça-feira, 20 de novembro de 2007

Comissão aprova benefício para hidrelétrica autoprodutora

A Comissão de Minas e Energia aprovou o Projeto de Lei 1236/07, do deputado Eduardo Gomes (PSDB-TO), que permite às Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH) autoprodutoras usufruir do desconto mínimo de 50% nas tarifas de uso dos sistemas elétricos de transmissão e de distribuição, que incide na produção e no consumo de energia.

O relator da proposta, deputado Silvio Lopes (PSDB-RJ), apresentou parecer pela aprovação com uma emenda de redação para evitar ambigüidade de interpretação do texto. Ele ressalta a importância da proposta, ao observar que o aproveitamento de pequenos potenciais hidráulicos próximos dos grandes centros consumidores pode aliar-se ao aproveitamento do potencial turístico dos lagos gerados com a construção das pequenas centrais hidrelétricas. Isso, acrescenta, com baixo impacto ambiental.

A Lei 9.427/96 determina o desconto para essas pequenas produtoras de energia, para hidrelétricas com potência igual ou inferior a 1 mil kW e para empreendimentos com base em fontes solar, eólica, biomassa e co-geração qualificada. Porém, como explica Eduardo Gomes, vincula o benefício à produção e ao consumo da energia comercializada. Assim, explica o autor do projeto, os autoprodutores ficam de fora, pois não vendem energia elétrica, já que a geração é para consumo próprio. Por isso ele propõe que o termo "energia comercializada" seja substituído por "energia gerada", o que reúne as PCHs de produção independente e as de autoprodução, garantindo isonomia entre os agentes de geração de eletricidade.

Tramitação
A proposta, que tramita em caráter conclusivo, ainda será analisada pelas comissões de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Agência Câmara

segunda-feira, 19 de novembro de 2007

Locais para reciclagem de pilhas e óleo

As agências do Banco Real e as lojas do Pão de Açúcar estão com programa de reciclagem.

Sabe aquelas pilhas e baterias usadas que não sabemos o que fazer com elas?
Pois é, agora está fácil! Basta levá-las a qualquer agência do Banco Real e colocá-las no Papa-pilhas. Este é mais um programa de reciclagem promovido pela instituição.

As pilhas e baterias de celulares, câmeras digitais, controle remoto, relógios e afins contêm materiais que contaminam o solo e os lençóis freáticos deixando-os impróprios para utilização, podendo provocar problemas à saúde, como danos para os rins, fígado e pulmões. O Papa-pilhas está disponível em todas as unidades do Banco Real.

Também já temos onde levar o óleo de cozinha usado para reciclar!

As lojas do Pão de Açúcar, que já reciclam outros tipos de lixo, como papel, vidro, plástico e metal, reciclarão também óleo de cozinha.

Apenas 1 litro de óleo despejado no esgoto polui cerca de um milhão de litros de água ou o que uma pessoa consome em 14 anos de vida. E ainda provoca a impermeabilização dos leitos e terrenos próximos, contribuindo para a ocorrência de enchentes.

Como fazer com o óleo:
Depois que o óleo usado esfriar, armazene em uma garrafa plástica de 2 litros, se possível transparente. Tampe bem a garrafa e deposite-a no coletor de lixo de cor marrom da loja Pão de Açúcar, indicado para esta finalidade.

Todo óleo de cozinha coletado será encaminhado pela cooperativa às empresas recicladoras, que o utilizarão como matéria-prima para a produção de biocombustível.

Se o Pão de Açúcar mais perto de sua casa ainda não tem o coletor apropriado,ligue para o SAC da empresa - 0800-7732732 - e peça para que seja providenciado rapidamente.


terça-feira, 13 de novembro de 2007

Etanol é prioridade nacional

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou, ontem, que o Brasil continuará investindo na produção de biocombustíveis. A estratégia está mantida, mesmo diante da descoberta de nova reserva de petróleo pela Petrobras. O presidente fez estas declarações durante o seu programa semanal de rádio, horas antes do encontro que teve com o secretário-geral da Organização das Nações Unidas, Ban Ki-moon, que esteve em Brasília para discutir os eventuais efeitos da produção de biocombustível no preço dos alimentos.

"Todos nós sabemos do aquecimento do planeta e todos nós sabemos que o petróleo é um dos causadores desse problema. Portanto, nós vamos continuar investindo nos biocombustíveis", assegurou. Além da defesa ambiental, o presidente destacou outro fator relevante sobre os biocombustíveis: "Aumentar a importância do Brasil na matriz energética mundial".

Lula comemorou a descoberta feita pela Petrobras na Bacia de Santos, anunciada na semana passada. Segundo o presidente, a descoberta significa que o país "passa a ser um dos maiores produtores de petróleo do mundo".

"Eu acho que foi uma bênção de Deus para o Brasil de ter uma empresa que tenha acreditado em pesquisar petróleo em tanta profundidade como a Petrobras", disse Lula ao lembrar que a exploração da nova reserva levará entre 5 e 6 anos, já que o petróleo está a mais de 6 mil metros de profundidade.

"Temos tecnologia para isso, a Petrobras tem possibilidade, agora isso precisa um pouco mais de estudo, de mais investimento em tecnologia, para que a gente possa fazer com que esse petróleo comece a gerar as riquezas que nós tanto precisamos."

Conflitos
No almoço realizado no Palácio do Itamaraty com o secretário-geral da ONU, Lula propôs a criação de um grupo consultivo paralelo ao Conselho de Segurança da para ser ouvido em casos de conflitos internacionais.

Segundo relatos de participantes do encontro, o, presidente disse que os Estados Unidos são "atores" dos problemas e também "mediadores" para a solução desses conflitos. O presidente defendeu a idéia de que a ONU receba consultoria e ouça "novos atores".

Ao comentar a crise no Oriente Médio entre israelenses e palestinos, Lula disse que países como o Brasil, África do Sul e Índia podem ajudar na busca de uma solução, pois as três nações têm excelentes relações "com Israel e o mundo árabe". O secretário-geral da ONU, segundo participantes, ouviu a proposta do presidente brasileiro com atenção e fazendo anotações

Sobre a proposta apresentada pelo presidente brasileiro, de criação de um grupo paralelo na ONU, o ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim se limitou a dizer que, para o governo, é preciso ter idéias novas e, para isso, são necessários atores novos. "Quem não tem um interesse direto pode ir com idéias novas."

Produtores mandam carta
A União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica) encaminhou, ontem, carta endereçada ao secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, na qual solicita que o relatório interino produzido pelo relator especial da ONU sobre o direito ao alimento, Jean Ziegler, seja revisado com base em dados científicos e factuais.

No dia 22 de agosto, Ziegler entregou à Assembléia-Geral da ONU relatório dizendo que a produção de biocombustíveis irá competir com a produção de alimentos e sugeriu uma moratória de cinco anos na produção de biocombustíveis.

Segundo o presidente da Unica, Marcos Jank, o relatório é mais emocional que racional e não leva em conta a realidade. Jank diz que Ban Ki-moon ficou muito impressionado com a visita realizada a regiões produtoras de etanol no Brasil e que mostrou sua preocupação em relação às alternativas aos combustíveis fósseis para evitar o aquecimento global.

A carta, assinada em conjunto com a Associação Canadense de Combustíveis Renováveis, a Associação de Combustíveis Renováveis dos Estados Unidos e a Associação Européia do Combustível Bioetanol.

Esta é a primeira ação de uma parceria que vai unir esforços para defesa do biocombustível no mundo em torno de uma agenda comum. "Vamos nos concentrar numa agenda que tem como base a criação de um mercado global", disse Jank.

Jornal de Brasília

segunda-feira, 12 de novembro de 2007

Brasil impressiona, diz secretário da ONU

Ban Ki-moon afirma que "o mundo não consegue entender muito bem" o esforço do país na produção de energia renovável
O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, 63, disse, em sua primeira visita ao Brasil, que ficou impressionado com os esforços do governo brasileiro em produzir energia renovável. Para o líder das Nações Unidas, o Brasil é um "gigante verde discreto".

Ele esteve ontem na Usina Santa Adélia, de Jaboticabal (SP), onde conheceu uma plantação de cana-de-açúcar e etapas da produção de álcool. Ele conclamou líderes mundiais a estarem mais atentos para o "sucesso" do Brasil no setor.

"Aprecio bastante o trabalho que o governo brasileiro tem feito. O mundo não consegue entender muito bem até onde o Brasil chegou nessa área. O Brasil é, efetivamente, um gigante verde discreto", afirmou o secretário-geral em discurso.

Para ele, o país tem sido líder no combate aos problemas climáticos desde a ECO-92. "Estou impressionado com o que vi até agora e com o esforço do governo brasileiro em produzir energia renovável", disse.

O secretário-geral também se mostrou preocupado com aspectos ambientais e sociais decorrentes da produção de biocombustíveis no Brasil. "Claramente, a bioenergia tem grande potencial para o bem. Talvez possa causar alguns danos. São os governos que detêm a responsabilidade de criar um balanço entre os custos sociais e os benefícios [da produção]."

"Como secretário-geral das Nações Unidas, queria que houvesse uma preocupação com o bem-estar dos trabalhadores, não somente na manutenção de seus empregos como também nas condições apropriadas e de vida", disse.

Ki-moon também sugeriu o debate sobre a segurança alimentar. "Eu sei que existem várias controvérsias na área da bioenergia. Que a terra, que é atualmente utilizada para plantar alimentos, venha a ser utilizada para a produção de energia. A pesquisa tecnológica deve continuar para resolver essas questões", afirmou.

A visita do líder das Nações Unidas ao Brasil tem como foco as alterações climáticas do planeta. Ele participará, em dezembro, de uma conferência em Bali (Indonésia), onde líderes mundiais darão início à criação de um documento sobre a redução de emissões de carbono.

O secretário-geral ficou aproximadamente uma hora e meia na Usina Santa Adélia. Assistiu a um vídeo institucional no centro administrativo da empresa, conheceu uma colheitadeira em uma plantação de cana-de-açúcar, passou pela área de moagem e discursou no armazém da usina.

Ele partiu do aeroporto Leite Lopes, em Ribeirão Preto, para Brasília. Hoje, a agenda prevê reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. "Vou me reunir com o presidente Lula e vamos discutir essas e outras questões envolvendo o problema das mudanças climáticas."

Para o presidente da Unica (União da Indústria de Cana-de-Açúcar), Marcos Sawaia Jank, Ki-moon ficou impressionado com as tecnologias brasileiras para a produção do álcool. "A visita foi muito importante para que a ONU se torne, cada vez mais, um aliado da nossa causa: levar à frente os biocombustíveis no mundo."

Com cerca de 2.500 funcionários, a Santa Adélia tem mais de 50% de sua produção mecanizada -sem queimadas, portanto- e é modelo em geração de energia elétrica produzida a partir do bagaço da cana.

Folha de S. Paulo

sexta-feira, 9 de novembro de 2007

Volvo produz caminhões para operarem com combustíveis renováveis

Calcula-se que o transporte de cargas seja responsável por 40% das emissões de dióxido de carbono no mundo. Por isso, o grupo Volvo produziu sete caminhões com motores diesel modificados para operarem com tipos diferentes de combustíveis renováveis - líquidos ou gasosos.

Os sete caminhões estão equipados com motores Volvo de 9 litros, especialmente modificados pelos engenheiros do grupo para ilustrar as possibilidades de transportes isentos de dióxido de carbono. Os veículos podem rodar usando uma série de diferentes combustíveis e/ou combinações de combustíveis renováveis – tais como biodiesel, biogás combinado com biodiesel, etanol/metanol, DME, diesel sintético e gás de hidrogênio combinado com biogás. Como todos estes combustíveis são produzidos a partir de materiais renováveis, eles não geram contribuições de dióxido de carbono para o ecossistema ao serem queimados e, portanto, não têm impacto no meio ambiente.

Em nota internacional, o presidente e CEO do Volvo Group, Leif Johansson, disse que "como um dos maiores fabricantes de caminhões pesados, motores diesel e ônibus, o Grupo Volvo é parte do problema do clima. Porém, as questões ambientais são uma área para qual atribuímos a mais alta prioridade, e com nossos recursos e conhecimentos, seremos parte da solução."

As informações são de release produzido pela Volvo

quinta-feira, 8 de novembro de 2007

Mini-usina comunitária é alternativa para pequenos agricultores produzirem energia

As mini-usinas comunitárias de óleo vegetal podem ser uma boa alternativa para os pequenos agricultores produzirem energia. A Cooperativa Produção Industrial e Comércio de Mini-Usinas Compacta (CooperbioBrasil) está desenvolvendo há um ano e meio uma iniciativa que beneficia os pequenos agricultores, na cidade de Pinhais (PR).

A idéia é instalar mini-usinas de processamento de óleo vegetal que possam atender aos pequenos agricultores. Em entrevista ao Inovação Energética, Mariana Rocha, pesquisadora da CooberbioBrasil, conta que a mini-usina utiliza toda a matéria-prima da oleoginosa processada.
Se o grão utilizado for a soja, por exemplo, a mini-usina faz a separação da casca, o gérmen da soja retirado pode ser vendido para a indústria farmacêutica, que utiliza o material na produção de cosméticos; a primeira filtragem do grão rende o óleo de soja comestível; e a segunda filtragem o óleo vegetal para combustível.

Já a torta, que também é extraída do grão, pode ser utilizada ou como ração para animais, ou ainda para a produção de farinha comestível. “A farinha para alimentos é diferenciada, pois não tem o gérmen. Toda a farinha de soja tem um gosto e um odor forte, essa não tem por conta do gérmen. A farinha fica com um sabor agradável”, explica Rocha.

Segundo a pesquisadora, outra vantagem da mini-usina é que todo o processo de extração é a frio, ou seja, não utiliza nenhuma reação química para se fazer o óleo. Rocha conta que o óleo extraído, nesse tipo de processamento a frio, é considerado virgem pelo Ministério da Saúde.

Produção
A mini-usina produz 5,5 litros de óleo em uma hora, processando 50 Kg de soja. Na produção, ainda podem ser utilizadas outros tipos de oleogionas, vai depender do potencial de óleo que cada vegetal possui. A maior rentabilidade é da mamona em que é possível extrair cerca de 20 litros de óleo, a partir de 50 Kg da semente.

O técnico em meio ambiente, Marco André, explica, ao Inovação Energética, que, em breve, a prensa utilizada pela mini-usina será substituída. “A idéia é melhorar a extração e produzir mais óleo”.

O custo da mini-usina é de R$ 150 mil. Segundo André, o custo benefício é compensador. Ele conta que além da venda do gérmem e da farinha, o óleo comestível possui alto valor agregado. O técnico avalia que 500 ml de óleo custa ao produtor cerca de 1 real e o mesmo óleo pode ser vendido do mercado a 2 reais.

Transporte
Já o óleo vegetal produzido pode ser utilizado como combustível em automóveis. De acordo com o André, o governo do Estado, por meio do Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar), cedeu uma camionete à cooperativa. O Tecpar é uma instituição associada à ABIPTI. No carro, é utilizado cerca de 20% de óleo vegetal. “Ele já rodou 22 mil km e está tudo certo com o motor”, salienta André.

O técnico conta ainda que está em fase de teste um carro que funciona a 100% de óleo vegetal. Ele explica que o motor sofre uma pequena adaptação com uma bomba injetora que aquece o óleo a 180°C e lança como combustível. “Então, não é uma mudança drástica no motor, é uma mudança pequena. Mas, no Brasil ainda não há legislação que permita que um motor seja utilizado com 100% desse tipo de óleo”, observa.

A CooperbioBrasil cuida ainda da parte de assistência técnica aos pequenos produtores. André lembra que é feito um acompanhamento desde o momento da instalação da usina até que a comunidade esteja preparada para comercializar o produto.

A iniciativa conta ainda com o apoio do Ministério do Desenvolvimento Agrário e da Rede Evangélica Paranaense de Assistência Social (Repas). Os agricultores interessados em conhecer a mini-usina podem agendar uma vista pelo telefone (41) 3022-8453.

Inovação Energética

quarta-feira, 7 de novembro de 2007

Petrobras próxima de revolucionar o etanol

A Petrobras já produz etanol a partir do bagaço de cana-de-açúcar, uma inovação que, segundo seus executivos, promete consolidar uma nova revolução tecnológica capaz de aumentar em quase a metade (40%) a atual produção brasileira do combustível - de 7,5 bilhões de litros - sem o plantio de um novo hectare sequer. O gerente executivo do Centro de Pesquisas da Petrobras, Carlos Thadeu Fraga, revelou que o novo produto, batizado de bioetanol, também vai permitir uma maior produtividade das usinas de cogeração de energia, ao produzir um resíduo, denominado lignina, com poder calorífico três vezes superior ao do bagaço da cana.

Com produção em escala industrial prevista para os próximos 10 anos, o bioetanol terá sua primeira unidade semi-industrial instalada em 2010. Por enquanto, informou Fraga, a produção do etanol de bagaço de cana se limita a uma única planta, ainda em escala experimental, implantada no Cenpes, na Ilha do Fundão, no Rio de Janeiro. Só quando a nova unidade alcançar uma produtividade de 280 litros por cada tonelada de bagaço é que será possível colocar o bioetanol no mercado. A atual usina experimental, comparou, tem capacidade limitada a 220 litros por tonelada.

O gerente do Cenpes anunciou que, só para este ano, a empresa pretende investir R$ 1,8 bilhão em pesquisa e desenvolvimento tecnológico. Desse total, R$ 900 milhões - já estão em fase de desembolso - serão destinados à ampliação do Centro de Pequisas da Petrobras. O executivo anunciou ontem, também, que o avanço alcançado até agora levou a empresa a depositar o segundo pedido de patente no Instituto Brasileiro de Propriedade Industrial (INPI).

O novo pedido, de acordo com o executivo, resultará na milésima patente obtida pelo Centro de Pesquisas da Petrobras. Ao admitir que outras companhias no mundo, ou mesmo no Brasil, já começaram a pesquisar o novo produto, Fraga fez questão, no entanto, de valorizar o atual estágio de desenvolvimento alcançado pela Petrobras.

- Nós estamos muito bem posicionados. Nossa situação é bastante favorável na comparação com outras companhias que têm desenvolvido essas mesmas pesquisas - comparou o gerente executivo do Cenpes, ao lembrar o país dispõe, hoje, de 6 a 10 milhões de toneladas de bagaço de cana-de-açúcar.

Responsável direta pela pesquisa no Cenpes, a consultora de biotecnologia Lídia Maria Melo Santa Anna, confirmou que a nova tecnologia permite o desenvolvimento do combustível também a partir do processamento de resíduos de outros produtos. Como exemplo, citou serragem e celulose, produzidos por madeireiras e fábricas de papel. A unidade implantada no Cenpes, no entanto, está adaptada ao bagaço de cana.

Para a produção de etanol a partir de resíduos agroindustriais, a unidade do Cenpes utiliza um processo de quebra de moléculas com ação de enzimas. O projeto foi desenvolvido em parceria com instituições acadêmicas brasileiras como a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

- O trabalho em conjunto da Petrobras com universidades começou em 2004, integrando a experiência acadêmica à capacidade tecnológica do Cenpes nesta área - lembrou Lídia.

Hoje, o bagaço de cana-de-açúcar é exclusivamente queimado para gerar energia térmica. Ao ser utilizado na produção de etanol, no entanto, o resíduo passará a ter maior valor agregado, tornando-se um insumo caro demais para tal aplicação. Especialistas do setor afirmam, porém, que ainda é cedo para calcular o impacto da inovação tecnológica para a produção de energia.


Jornal do Brasil

terça-feira, 6 de novembro de 2007

O carvão líquido seria duas vezes mais poluente que a gasolina

Os congressistas de ambos os partidos nos Estados Unidos, estão propondo emendas para o chamado projeto de lei da independência energética, que subsidiaria fortemente a indústria na produção do carvão líquido como substituto do petróleo estrangeiro. (O projeto de lei original tem como objetivo aumentar a eficácia dos combustíveis em carros e caminhões leves, incentivar a produção de biocombustíveis e fornecer fundos para o desenvolvimento tecnológico para captação das emissões do dióxido de carbono das usinas.)

O senador Jeff Bingaman, democrata do Novo México, era contrário a grandes subsídios para combustíveis derivados do carvão até meados de junho, quando decidiu oferecer até US$ 10 bilhões em empréstimos para usinas de carvão líquido. Ao mesmo tempo, o senador Barack Obama, do estado de Illinois (rico em carvão), mudou abruptamente sua defesa da produção de combustível derivado de carvão para se concentrar em outro projeto de lei para reduzir a emissão de gases de efeito estufa e o índice de carbono em combustíveis.

As mudanças de posição de Bingaman e de Obama salientam a tensão entre forças para reduzir a dependência do combustível estrangeiro e retardar o aquecimento global. O carvão líquido – produzido quando o carvão é convertido em combustível de meios de transporte – influenciaria timidamente nas mudanças climáticas, produziria gases de efeito estufa – que levam ao aquecimento global – duas vezes mais que a gasolina.

A tecnologia de conversão está bem estabelecida (os alemães a usaram durante a Segunda Guerra Mundial), e o carvão líquido pode ser usado em carros e caminhões a diesel, assim como em motores de jatos e navios. Os executivos da indústria do carvão afirmam que podem competir com a gasolina se os preços do óleo forem no mínimo de US$ 50 o barril. No entanto, o carvão líquido traz danos ambientais e econômicos. Em relação ao ambiente, as propriedades poluentes do carvão – que começam com a mineração e permanecem após a queima – e as grandes quantidades de energia necessárias para liquefazê-lo significam que o carvão líquido produz mais que o dobro das emissões da gasolina comum, e quase o dobro das produzidas pelo diesel comum. Como os especialistas afirmaram, dirigir um minicarro com carvão líquido polui tanto quanto guiar um carro grande com gasolina comum.

Uma tonelada de carvão produz somente dois barris de combustível. Além do CO2 emitido ao usá-lo, o processo de produção gera quase uma tonelada de CO2 para cada barril do combustível líquido. Ou seja, uma tonelada do carvão que entra é igual a duas toneladas de CO2 que saem. Os congressistas e os defensores da indústria das usinas de carvão líquido argumentam que as mesmas tecnologias que podem capturar as emissões das usinas de queima de carvão estarão disponíveis para o carvão líquido. Mas mesmo se o carbono liberado durante a produção, de algum modo, fosse capturado e seqüestrado – uma tecnologia que ainda permanece não-provada em qualquer escala significativa – alguns estudos indicam que o carvão líquido ainda liberaria 4% a 8% a mais de poluentes que a gasolina comum.

O carvão líquido também é uma escolha econômica ruim. Os congressistas dos estados produtores de carvão propõem que os contribuintes garantam bilhões de dólares em empréstimos para construção de fábricas, preços mínimos para o novo combustível e grandes compras pelo governo nos próximos 25 anos. Seu mantra é que os combustíveis derivados do carvão são mais americanos que a gasolina . Mas não existe nenhuma usina de carvão líquido no país. Pesquisas do Massachusetts Institute of Technology estimam um gasto de US$ 70 bilhões para a construção de usinas em número suficiente para substituir 10% do consumo americano de gasolina. Especialistas em energia preocupam-se com a possibilidade de a escala dos incentivos levar a uma repetição do esforço desastroso para firmar uma indústria de combustíveis sintéticos, 30 anos atrás.

O país gastaria bilhões em empréstimos, incentivos de impostos e garantias de preço em uma tecnologia que produz mais gases do efeito estufa que a gasolina. Isso é inaceitável em um momento em que cientistas do mundo inteiro advertem sobre a necessidade dos cortes na emissão de gases, pelo menos em 60%, para prevenir as conseqüências do aquecimento global. Em vez de gastar bilhões para subsidiar uma indústria de poluentes, deveríamos investir na eficiência e nas tecnologias da energia renovável que podem nos ajudar a conter o aquecimento global hoje.

Scientific American

segunda-feira, 5 de novembro de 2007

Concentração de dióxido de carbono na atmosfera cresce em ritmo nunca antes observado

O crescimento acelerado da economia mundial, em especial em países como a China, é um dos fatores por trás do aumento da concentração de dióxido de carbono na atmosfera.

A quantidade de dióxido de carbono (CO2) presente na atmosfera está aumentando rapidamente, segundo mostra uma equipe internacional de pesquisadores. Eles verificaram que a concentração de CO2 atmosférico, que era de 280 partes por milhão (ppm) no começo da Revolução Industrial, alcançou 381 ppm em 2006 – o maior índice dos últimos 650 mil anos. Entre 2000 e 2006, o aumento dessa concentração foi 35% acima do que se esperava e alcançou uma taxa nunca antes observada.

O nível de emissões de carbono aumentou em média 1,93 ppm por ano entre 2000 e 2006. Naquele ano, foram emitidas 9,9 bilhões de toneladas de carbono, ou 35% mais do que as emissões medidas em 1990. Os dados foram publicados esta semana na revista PNAS pela equipe de Josep Canadell, da Universidade de East Anglia, na Inglaterra.

Os resultados mostram que a atmosfera da Terra está acumulando dióxido de carbono mais rapidamente do que se esperava, apesar dos esforços para a conscientização da população para o risco das mudanças climáticas, contemplado com o Nobel da Paz deste ano . Se a concentração atmosférica de CO2 continuar aumentando no ritmo atual, os impactos catastróficos do aquecimento global poderão ser sentidos muito antes do que se previa.

O aumento do CO2 atmosférico se deve em parte ao crescimento acelerado da economia mundial e ao uso intensivo de combustíveis fósseis nos últimos anos. Mas os autores atribuem o aumento a um outro fator. Segundo eles, florestas e oceanos, que funcionam como ralos ou sumidouros de carbono, não conseguem mais absorver a poluição atmosférica produzida pela atividade humana de forma eficiente.

“Descobrimos que a eficiência dos sumidouros naturais para capturar carbono está declinando”, conta Canadell à CH On-line . “Há 50 anos, para cada tonelada de CO 2 emitida na atmosfera, os sumidouros removiam 600 quilos. Hoje, somente 550 quilos são retirados e esse número continuará diminuindo no futuro”, prevê.

A equipe de Canadell analisou a quantidade de dióxido de carbono emitido por combustíveis fósseis e pela produção de cimento, que chega a representar cerca de 7% das emissões industriais de carbono. O grupo levou em conta ainda a emissão e absorção de carbono pelos oceanos e ecossistemas, além de analisar outros fatores que poderiam influenciar a aceleração de concentrações do CO 2 atmosférico, como as mudanças no uso da terra e desmatamentos.

Balanço negativo

O índice de CO2 na atmosfera reflete o balanço entre as emissões de carbono geradas pela atividade humana e a dinâmica de emissão e absorção do carbono realizada pelos oceanos e ecossistemas, processo que se auto-regulava antes do aumento das emissões feitas pelo homem. Hoje, esse mecanismo não consegue mais absorver quantidades maiores de gás carbônico e é essa diferença que determina a velocidade com que ocorrem mudanças no clima.

Os autores atribuem às mudanças de correntes de ar nos oceanos do hemisfério Sul e às secas o declínio da eficiência dos oceanos para capturar carbono da atmosfera.

“As emissões não diminuem por causa do uso intenso de carbono em abastecimento energético para a produção desenfreada de riquezas, principalmente pelo uso de carvão mineral, uma das formas mais secas de produção de energia”, conta Canadell. “Em boa parte, a China, maior economia do mundo, ainda faz uso extensivo de carvão para produzir riqueza”, polemiza o pesquisador.

As causas da ineficiência dos ralos de carbono foram atribuídas às mudanças de correntes de ar nos oceanos do hemisfério Sul e às secas, fenômenos resultantes do aquecimento global e do buraco na camada de ozônio. “Não conhecemos todas as causas, mas sabemos que metade desse mau funcionamento se dá por causa dos ventos que vêm do oeste que diminuem a capacidade de absorção dos oceanos do hemisfério Sul”, arrisca Canadell.

A equipe deve agora analisar melhor as causas do declínio dos sumidouros de carbono terrestres, como as florestas. “Sabemos que grandes secas em todo mundo, inclusive a que ocorreu na Amazônia em 2005, diminuíram bastante a capacidade de absorção de carbono das florestas”, conta Canadell. “Pretendemos investigar melhor como as secas e temperaturas elevadas causadas pelo aquecimento global provocam efeitos significativos no poder terrestre de escoamento de carbono”.
Ciência Hoje Online

quinta-feira, 1 de novembro de 2007

Pela qualidade do biodiesel

Um método que identifica de modo rápido e preciso a composição do biodiesel, combustível renovável apontado como uma promissora alternativa energética ao petróleo, foi criado por pesquisadores da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). A técnica será usada pelo Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro) para estabelecer um padrão de qualidade para o biodiesel brasileiro.

A fabricação do biodiesel é normalmente realizada por meio de uma reação química conhecida como transesterificação, que consiste na reação de óleos vegetais ou gordura animal com um álcool (metanol ou etanol), na presença de um catalisador (substância que acelera a reação). Esse processo gera ésteres de ácidos graxos – o biodiesel – e glicerina, substância usada pela indústria farmacêutica na produção de cosméticos.

Na técnica recém-criada, os ésteres de ácidos graxos obtidos no processo de transesterificação são diluídos em uma solução de água e álcool e a fase aquosa da solução é colocada em um equipamento – chamado espectrômetro de massas – capaz de analisar as massas moleculares dos ésteres. “A partir dessa análise podemos identificar a maioria das substâncias que compõem as moléculas de biodiesel e quais ácidos graxos foram usados em sua produção”, afirma Rodrigo Catharino, pesquisador do Instituto de Química da Unicamp.

Inicialmente, os pesquisadores tiveram dificuldade para encontrar um produto que servisse como base para testar a eficácia do método na análise da composição do biodiesel. “Não conseguimos encontrar nenhum local em que a confiabilidade do biodiesel fosse alta e houvesse quantidade satisfatória de informações sobre os componentes do produto”, esclarece Catharino.

Para contornar o problema, a equipe teve que produzir o próprio biodiesel, livre de impurezas e com uma composição conhecida pelos pesquisadores. O produto passou ainda por um processo de purificação, para eliminar restos do catalisador e da glicerina.

Padrão nacional
Segundo Catharino, um dos principais objetivos do uso da nova tecnologia é oferecer ao Inmetro suporte para a criação de um padrão de biodiesel a ser usado no país, já que uma das características do biodiesel brasileiro é sua baixa adequação aos parâmetros de qualidade internacionais. “Essa técnica será importante para a normatização da produção do biodiesel no Brasil e permitirá verificar se o produto está ou não adequado para comercialização”, destaca.

Com o novo padrão estabelecido, possivelmente o custo de produção e o preço do biodiesel irão aumentar. Mas, para o pesquisador, isso não impede que o produto continue a ser uma das grandes apostas energéticas para o futuro, já que seu uso é muito menos nocivo ao ambiente que o de derivados de petróleo.
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