quarta-feira, 31 de outubro de 2007

Motocicletas devem ter sistema flex em 2009

Apressada pela preocupação com a redução das emissões de poluentes no meio ambiente, a primeira moto equipada com a tecnologia flex deve chegar ao Brasil em 2009. A divisão Powertrain da Magneti Marelli apresentou na nona edição do Salão das Duas Rodas, realizada este mês em São Paulo, o sistema de injeção eletrônica para motos (SIM) com a tecnologia SFS (Software Flexfuel Sensor).

O sistema de injeção eletrônica é basicamente o mesmo que equipa atualmente as motos e os scooters na Europa. A diferença do sistema flex da Marelli está na adoção do programa que gerencia a queima do álcool, da gasolina comum ou pura, ou de qualquer proporção de mistura dos dois combustíveis no mesmo motor.

Kasinski Seta 125, que serve de base para os testes do sistema flex

O sistema de injeção eletrônica de motocicletas com tecnologia flex
No Brasil, a Kasinski Seta 125 serviu de base para a instalação do sistema flex-fuel. A Delphi, outra empresa do segmento de tecnologias de eletrônica móvel, apresentou a tecnologia Multifuel para motocicletas durante a Automec, que aconteceu em abril. Hoje, as duas multinacionais já estão conversando com os fabricantes de motocicletas sobre este projeto, que deve resultar na diminuição do impacto ambiental, já que, com a nova ferramenta, a emissão de CO2 na atmosfera pode ser reduzida em cerca de 20%.

Segundo dados fornecidos pela Marelli, o sistema multicombustível poderá estar presente nos motores mono e bicilíndricos, de 100 cc a 1000 cc, e a redução no consumo de qualquer combustível usado fica entre 5% a 10%. O ganho de potência pode chegar a 10% com a utilização do álcool hidratado.

Para a elaboração deste projeto, que começou em 2003, mais de 20 profissionais se envolveram na pesquisa. O investimento, até agora, gira em torno de R$ 3 milhões.

Como funciona
O SFS da Magneti Marelli é um programa de computador inserido no módulo de comando da injeção eletrônica, também conhecido como centralina. Ele identifica e quantifica a mistura entre álcool e gasolina do tanque, usando informações recebidas de sensores que já existem em todo o sistema de injeção de combustível -- entre os quais a sonda lambda, sensor de detonação, rotação, velocidade e temperatura.

A partir dessas informações, o programa determina a quantidade de
combustível que será injetada no motor e também o instante em que a faísca vai saltar da vela para efetuar a queima dessa mistura, por meio de formulações matemáticas de altíssima precisão.

As características do álcool são diferentes da gasolina e o sistema deve adequar o funcionamento do motor em qualquer proporção da mistura em milissegundos. "Hoje, temos condições de oferecer dois tipos de sistema, um mais simples, com partida a frio auxiliar, e outro mais sofisticado, com a centralina incorporada à borboleta. Agora, tudo depende da demanda do cliente e da exigência do consumidor em obter mais tecnologia em sua motocicleta", explica Eduardo Campos, gerente comercial da Magneti Marelli.

"Uma moto carburada com cinco anos de uso polui 30 vezes mais que um carro 0 km com tecnologia flexfuel", encerra Campos.
Notícia publicada no UOL

segunda-feira, 29 de outubro de 2007

Banho aquecido com latinhas

Um painel de latinhas de alumínio que funciona como aquecedor de água está sendo desenvolvido pelo Núcleo de Pesquisa do Centro Universitário de Itajubá (Universitas), em Minas Gerais. O equipamento é uma alternativa para famílias de baixa renda, pois usa energia solar e permite o reaproveitamento de latas de alumínio. O novo aparelho não prejudica a saúde humana e o meio ambiente, além de ter custo muito menor do que os outros aquecedores à base de energia solar.

A idéia do aparelho surgiu em fevereiro do ano passado, quando o país vivia um período de crise energética. A equipe de alunos do curso de Tecnologia em Fabricação Mecânica da Universitas, coordenada pelo físico nuclear Jorge Henrique Sales, fez um levantamento do custo de energia com chuveiro elétrico e os resultados foram espantosos. “Se as famílias de baixa renda substituíssem a energia elétrica pela solar, a economia chegaria a 35%”, afirma Sales. Segundo dados do censo de 2000 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), cerca de 52% das pessoas que têm alguma ocupação no Brasil recebem no máximo dois salários-mínimos. “Nossa preocupação é desenvolver opções para reduzir os gastos dessas pessoas”, destaca.

Segundo o pesquisador, as latinhas foram usadas porque, ao serem cortadas transversalmente, lembram o formato de uma lente côncava. Os canos que conduzem a água até o chuveiro do usuário são colocados no foco dessas “lentes”, ou seja, no centro das latas, enfileiradas em uma caixa de metal pintada de preto e vedada com vidro.

O equipamento combina três efeitos que resultam em um bom aumento de temperatura, capaz de aquecer a água. “A latinhas refletem os raios solares em direção aos canos, a cor negra no fundo da caixa absorve a luz solar e o vidro retém ainda mais o calor por causa do efeito estufa gerado por esse sistema fechado”, explica Sales. Segundo ele, o aparelho deve custar aproximadamente R$ 540, contra R$ 3 mil dos aquecedores solares convencionais. Com o desgaste provocado pelo tempo de uso, as latas podem ser recicladas e substituídas por outras.

Por enquanto, os testes com o aquecedor de latinhas estão sendo feitos em uma casa experimental, construída pelos estudantes de Engenharia Civil do Centro Universitário de Itajubá, onde todos os aparelhos internos são protótipos de baixo custo. No futuro, a equipe pretende implantar essa tecnologia em uma comunidade carente da cidade mineira. “Nosso objetivo é usar o aparelho para finalidades sociais, melhorando a vida da comunidade de baixa renda”, conclui.

Revista Ciência Hoje

sexta-feira, 26 de outubro de 2007

Informações sobre a EXPO WEC 2008

A EXPO WEC 2008 é uma exposição, denominada Exposição Tecnológica Mundial, com a temática: Energia para o Futuro.

O incontestável avanço no processo de novas formas de energia faz com que esta exposição seja uma oportunidade excelente para satisfazer as necessidades da oferta e da demanda do setor; sendo um ponto de encontro, de intercâmbio e de comunicação.

O posicionamento do Brasil como produtor de energia no mercado mundial e líder em inovação tecnológica, permite que a exposição seja visitada por interessados de vários países, em concretizar novos negócios. A constante inter-relação entre as necessidades energéticas da sociedade e a exigência/necessidade de conservação do meio ambiente, se reflete na exposição pela destacada presença do fator ambiental, inclusive, com a preocupação da inserção do selo “Em dia com o planeta. Carbono Neutro.”, atestando que a exposição terá seus volumes de emissões de GEE (Gases de Efeito Estufa) neutralizados por meio de Projetos Ambientais reconhecidos e auditados.

A parceria com a Hannover Fairs Sulamérica Ltda será de suma importância para a realização da EXPO WEC 2008, especialmente devido a sua destacada experiência em planejamento e organização de feiras e exposições nacionais e internacionais. Como parte do Grupo Deutsche Messe AG, a Hannover integra uma rede de representantes consolidada em mais de 62 países. Essa capilaridade representará fator estratégico para a realização da EXPO WEC 2008, tendo em vista o fato de estar ligada a um evento internacional, a WEC 2008, e ainda pela dimensão do tema que se constitui em assunto de interesse mundial: Energia para o Futuro.

No Brasil, há algum tempo a Hannover já desenvolve trabalhos em parceria com a ABIFA, ABIMAQ, ASBRAV, CIESP, SEBRAE, SETCEPAR, SIMECS, além diversos Ministérios, entre outros. Em especial, pode-se destacar a parceria com o Ministério das Relações Exteriores com o qual já atuou como parceiro na realização de dezenas de missões de promoção comercial.

A experiência da Hannover somada a sua ampla capilaridade internacional representará grande vantagem no que diz respeito à estruturação, divulgação e captação de novos parceiros para realização EXPO WEC 2008 contribuindo de forma singular para o seu sucesso.

Informações produzidas pela ABIPTI

quinta-feira, 25 de outubro de 2007

Mandioca é alternativa para produção de etanol e hidrogênio

A mandioca está longe de poder competir com a cana-de-açúcar como matéria-prima para a produção de etanol. Mas uma nova variedade produzida pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) surge com potencial para servir como uma matriz complementar, principalmente nas áreas de cerrado.

Dispensando a hidrólise

"No processo convencional para fabricação do álcool a partir da mandioca é preciso hidrolisar o amido que está no tubérculo. É assim que se produz o açúcar, que é fermentado para fabricação do álcool. O problema é que a hidrólise é um processo dispendioso tanto em termos financeiros como energéticos", explica Luiz Castelho Carvalho, que apresentou a inovação na semana passada em Brasília.

A variedade criada pela Embrapa dispensa o processo de hidrólise. "Em vez de amido, ela tem açúcar na raiz. E esse açúcar é a glicose, que é o substrato do processo de fermentação", explicou.

Custo energético

De acordo com o pesquisador, a nova variedade reduz o custo energético em mais de 25%. "Já temos três plantas industriais experimentais de álcool de mandioca em São Paulo, em Botucatu, Tarumã e Flavel", disse.

Segundo Carvalho, a intenção não é rivalizar com o etanol de cana-de-açúcar, mas ocupar nichos complementares de mercado. "Não queremos competir com a cana. Acho que ela vai muito bem, tem boa tecnologia e é muito eficiente em vários segmentos da cadeia de produção. Só queremos atingir nichos onde a cana não será opção. Ela, sozinha, não dará conta da demanda, principalmente se quisermos exportar", afirmou.

Etanol de mandioca

Segundo ele, as limitações científicas foram resolvidas e, no momento, o problema é de ordem tecnológica. "Na parte científica, identificamos o fenótipo que substitui o amido pelo açúcar, identificamos o gene, já temos a variedade e agora estamos transferindo a carcterística para a variedade comercial voltada para o Cerrado", disse.

De acordo com Carvalho, o objetivo é que o álcool de mandioca seja uma opção para a região Centro-Oeste. "A cana está vindo de São Paulo para o Centro-Oeste. Não queremos mexer com a cana paulista, que está dando conta do recado, mas, para vir para o Centro-Oeste, será preciso desenvolver novas variedades e isso vai demorar pelo menos uma década, enquanto o etanol de mandioca poderá estar no mercado em 2010", destacou.

Hidrogênio a partir da mandioca

Além da produção de etanol, a Embrapa está desenvolvendo mais dois projetos com mandioca, segundo Carvalho. "Estamos pesquisando a produção de hidrogênio e bio-hidrogênio por meio do açúcar da mandioca. O objetivo é produzir células de hidrogênio. Outro projeto, em fase de escalonamento industrial, trata de desenvolver biopolímeros que sejam úteis no processo de metalurgia, para purificação do ferro", contou.

Segundo o cientista, a identificação do fenótipo de açúcar foi feita em 2000. O uso do açúcar de mandioca para a metalurgia foi testado em 2004, e o processo para fabricação de etanol, dois anos depois.

Produtividade agronômica

O processo de produção de etanol a partir dos carboidratos da mandioca foi iniciado na década de 1970, com o programa Pró-Álcool, segundo Carvalho. Mas os experimentos foram gradativamente abandonados diante do sucesso do álcool de cana-de-açúcar.

"Existe muito espaço para ser conquistado em termos de produtividade agronômica. Não se pode ainda comparar com a produtividade da cana, mas o desenvolvimento tecnológico deverá seguir o mesmo caminho", disse.

As informações são do site Inovação Tecnológica

quarta-feira, 24 de outubro de 2007

Verba para energia limpa precisa dobrar


As grandes economias do mundo têm até 2012 para começar a investir US$ 18 bilhões por ano em energia limpa -o dobro do que se gasta hoje -, se quiserem montar um cardápio energético mais sustentável.

A estimativa faz parte de um relatório divulgado em 23 de outubro, feito por 15 especialistas de vários países, a pedido do InterAcademy Council, órgão que reúne as principais academias de ciência do mundo. José Goldemberg, físico da USP, é um dos coordenadores do estudo.

"O relatório é técnico. Não tem nada de político. O documento mostra o que deve ser feito para que se possa ter uma matriz mais sustentável, o que ajuda também na questão da mudança climática", disse o especialista em energia à Folha. Tanto o álcool brasileiro quanto a energia nuclear são tecnologias aprovadas, mas com ressalvas.

O texto já foi apresentado tanto ao ministro de Ciência e Tecnologia do Brasil, Sergio Rezende, quanto ao primeiro-ministro chinês, Wen Jiabao. O outro coordenador do estudo é Steven Chu, cientista de origem chinesa radicado nos Estados Unidos. A proposta agora é fazer a ONU (Organização das Nações Unidas) abraçar a idéia.
Basicamente, explica Goldemberg, a eficiência energética e uma maior distribuição de energia são os grandes desafios das próximas décadas.

"Os países desenvolvidos, e também o Brasil, têm muita gordura para queimar em termos de energia, sem prejudicar a qualidade de vida das pessoas", afirma o pesquisador.

Os dados do relatório ajudam a ilustrar algumas discrepâncias em termos de consumo energético. Os norte-americanos precisam de 14 megawatts/ hora por ano para sobreviverem. Os europeus conseguem manter seus padrões de vida usando metade disso.
Considerada o grande problema energético do planeta devido a seu crescimento acelerado à base de carvão, a China também tem cura: só modernizando suas termelétricas, o gigante asiático cortaria 30% das suas emissões.

"No Brasil, por exemplo, o governo deveria criar medidas mais eficazes de eficiência energética", concorda Goldemberg. Para o professor, assim como ocorre na Califórnia (EUA), deveriam ser criadas exigências mais rígidas para os fabricantes de eletrodomésticos. "Por que não estabelecer limites de consumo para geladeiras ou lâmpadas?"

O mercado global de carbono também é apontado como uma solução para a crise energética. Os créditos de carbono poderiam bancar parte do desenvolvimento tecnológico necessário para "limpar" o planeta, mas com um porém: o preço da tonelada de carbono deveria ser de US$ 27 a US$ 41 (hoje ele está mais perto de US$ 10).

Luz para todos
Segundo o brasileiro, o outro assunto delicado é o dos chamados excluídos energéticos.

"Temos no mundo hoje 2,6 bilhões de pessoas que não têm acesso à energia elétrica ou geram energia apenas a partir de métodos arcaicos, como a queima de madeira."

De acordo com Goldemberg, colocar essas pessoas no mercado energético não só é possível como também não vai causar tanto impacto no clima: a "inclusão energética" custaria apenas US$ 50 bilhões e aumentaria as emissões de carbono de 1% a 2%.
As informações são da Folha de S. Paulo

terça-feira, 23 de outubro de 2007

Ônibus movido a etanol será testado em SP

O ônibus urbano movido a etanol fabricado pela Scania será testado no Brasil a partir de 23 de outubro, em São Paulo. O chassi e o motor foram enviados da Suécia, onde fica a matriz da montadora, mas poderão ser produzidos na fábrica de São Bernardo do Campo se houver demanda suficiente para o modelo, admitiu o gerente de assuntos institucionais da empresa, Henrique Senna. A carroceria está sendo construída pela Marcopolo, de Caxias do Sul (RS).

"A Scania tem capacidade para produzir 20 mil motores por ano no Brasil e a introdução do novo modelo exigiria poucos investimentos nas linhas atuais", disse Senna. De acordo com ele, as dimensões são as mesmas dos equipamentos a diesel e não há necessidade de adaptação do chassi nem da carroceria. O teste será realizado durante um ano no corredor Jabaquara-São Matheus da Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU) e também em linhas da SPTrans.

A avaliação do ônibus a etanol, que foi apresentado ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva na visita que ele fez à Suécia em setembro, será coordenada pelo Centro Nacional de Referência em Biomassa (Cenbio), ligado à Universidade de São Paulo (USP) e ao Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT).

O projeto inclui ainda a Unica, que fornecerá o etanol, a sueca Sekab, que produz o aditivo necessário para a ignição do motor a álcool, a Petrobras, que fará a importação do insumo, e a BR Distribuidora.

Conforme Senna, o consumo do etanol supera em 60% a 70% o do diesel, mas o combustível renovável é mais barato, proporciona o mesmo desempenho para o motor e tem a grande vantagem de reduzir drasticamente as emissões.

Considerando todo o ciclo de produção do álcool, desde o plantio da cana-de-açúcar, a liberação de dióxido de carbono cai pelo menos 90%, enquanto no caso do óxido de nitrogênio, que ataca o sistema respiratório, a redução é de 60%, comparou o executivo.

Na Suécia, onde o ônibus a álcool roda desde 1989, os cálculos apontam um custo operacional apenas 3% superior ao dos modelos a diesel. "Em Estocolmo o combustível renovável já abastece 20% da frota de 2 mil veículos e pode chegar a 100% até 2020", informou o executivo. Em outras cidades suecas há mais 200 unidades movidas a etanol em circulação.

O motor que será utilizado no projeto em São Paulo tem 270 cavalos de potência e, dependendo do sucesso da experiência, a Scania poderá avaliar o desenvolvimento de produtos voltados para uso em caminhões.

"Tecnicamente a migração para caminhões é tranqüila, mas por enquanto o foco da empresa está nos ônibus urbanos", comentou Senna. Segundo ele, o potencial para a adoção do etanol no transporte coletivo é amplo no país. "Só em São Paulo a frota de veículos de grande porte chega a 8 mil unidades", disse.

Segundo o gerente da Scania, a parceria com as demais empresas envolvidas no projeto limita-se ao período previsto para os testes. Mas a Marcopolo participa, desde 2003, do desenvolvimento de outros modelos alimentados a combustíveis alternativos.

Um deles, movido a pilhas de hidrogênio e projetado pela EMTU e pelo Ministério das Minas e Energia, será testado em São Paulo em 2008. Outro foi uma versão equipada com motor híbrido (eletricidade e diesel) em conjunto com a Eletra, fabricante de ônibus elétricos de São Bernardo do Campo.
As informações são do G1 Online

segunda-feira, 22 de outubro de 2007

EXPO WEC 2008

Frente aos flagelos que dizimam gerações, desestabilizam sociedades e devastam nações, principalmente na África e na América Latina, é nosso dever buscar uma resposta eficaz e solidária. Por isso, lançamos a “EXPO WEC 2008 – Energia para o Futuro”.

A engenharia e os engenheiros brasileiros têm a oportunidade de, em 2008, apresentar ao mundo como é possível enfrentarmos juntos alguns grandes desafios, dentre eles a implementação da Agenda 21, definida na Rio 92, e que vem sendo acompanhada pela Comissão sobre Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas – CDS.

Entre os dias 2 e 6 de dezembro de 2008, o Brasil sediará o maior evento de engenharia do mundo, a World Engineers` Convention – WEC 2008. As duas primeiras edições da WEC foram concebidas em Hannover, na Alemanha, em 2000, realizado à época pela Associação de Engenheiros da Alemanha (VDI); e em Xangai, na China, em 2004, ocasião em que a Associação Chinesa para a Ciência e Tecnologia (CAST), a Associação de Xangai para Ciência e Tecnologia (CAE) e a Academia Chinesa de Engenharia (CAE) coordenaram a Convenção Mundial.

Esta será a terceira edição do evento e a primeira vez que ele acontece na América. Brasília, cidade sede da convenção, receberá profissionais e estudantes dos cinco continentes. Eles participarão de debates, fóruns, palestras, visitas técnicas e atividades culturais, norteados pelas discussões atuais de meio ambiente e engenharia sustentável.

Concomitantemente à WEC, será realizada, no Centro de Convenções Ulisses Guimarães, a EXPO WEC 2008 - Exposição Tecnológica Mundial, com o tema “Energia para o Futuro”.

“Energia para o Futuro” e os fatores intervenientes, como bioenergia, energia renovável e fontes alternativas, serão a temática da Exposição. Expositores de todo o mundo apresentarão aos profissionais, às empresas e à sociedade soluções e inovações tecnológicas em desenvolvimento no mundo.

O Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CONFEA), a Associação das Instituições de Pesquisa Tecnológica (ABIPTI), a Federação Brasileira de Associações de Engenheiros (FEBRAE) e a Confederação Nacional da Indústria (CNI) são os realizadores da Exposição Tecnológica Mundial – EXPO WEC 2008.